Cultura que se constrói: Como a arquitetura traduz a estratégia das organizações

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Um diálogo fictício inspirado em nossas conversas com executivos

Em um mercado no qual 86% dos colaboradores afirmam que o ambiente físico impacta diretamente sua produtividade (CBRE, 2023), encarar o escritório apenas como infraestrutura é reduzir seu potencial estratégico. A seguir, apresentamos um diálogo fictício inspirado em nossas reuniões reais com executivos que mostra como a arquitetura corporativa pode se tornar o maior tradutor da cultura de uma empresa.

CEO: Nosso time cresce rápido, mas o escritório não traduz quem somos. Ele funciona, mas não inspira.

Arquiteta: Esse é um ponto crítico. Hoje, 73% dos líderes de RH consideram a cultura organizacional fator-chave de retenção de talentos (Gartner, 2024). O espaço precisa comunicar esses valores todos os dias.

CEO: Mas como refletir nossa cultura, que é intangível, no espaço e tocando uma geração que necessita de um propósito claro para se conectar?

Arquiteta: Com estratégia. Veja o caso da Viterra Agriculture, um projeto Nuque, que atendeu ao desafio de reunir toda a equipe em um único pavimento, criando mais integração e colaboração. Em sintonia com o objetivo estratégico da empresa, criamos espaços abertos, áreas de descompressão e fluxos separados capazes de traduzir a identidade da empresa em convivência e eficiência.

CEO: Interessante. Um ponto central de nossa cultura está ligado à sustentabilidade.

Arquiteta: Perfeito! Temos um exemplo semelhante na Agropalma. Ao integrar seus escritórios em uma única sede, projetamos um ambiente que refletisse sua essência sustentável. Usamos madeira, tons terrosos e o verde da marca. A luz natural foi potencializada, e soluções acústicas como vidro duplo garantiram conforto. O resultado é um espaço moderno, acolhedor e alinhado ao DNA da empresa.

CEO: E para empresas que precisam equilibrar sofisticação com proximidade?

Arquiteta: A CHG-Meridian nos trouxe esse desafio. Criamos um projeto elegante e flexível: hall imponente para visitantes, salas adaptáveis para equipes, materiais neutros e lounges de interação. Um ambiente que reforça credibilidade, mas também promove acolhimento e troca de ideias.

CEO: Então o escritório é mais do que infraestrutura; é um ativo estratégico.

Arquiteta: Exato. Projetos de arquitetura corporativa focados em experiência reduzem até 20% o custo com turnover (Gallup, 2023). Cada metro quadrado bem planejado é retorno para o negócio. O espaço não só apoia operações — ele traduz cultura, fortalece marca e inspira pessoas.

Traduzir cultura em espaço é unir branding, experiência e estratégia. Essa é a essência das nossas conversas com executivos: projetar ambientes que, mais do que abrigar pessoas, dão vida à identidade da organização.

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